Roma Antiga – Monarquia

 A fase da Monarquia compreende o período de formação de Roma, em 753 a.C. e vai até 509 a.C. quando a República é instaurada.

Política

Nessa fase Roma é governada por reis, ao todo foram sete, sendo os três últimos de origem etrusca:

  • Rômulo (753-717 a.C.): é considerado o primeiro rei de Roma, a ele é atribuída a criação de instituições como o senado;
  • Numa Pompílio (717 – 673 a.C.): tinha origem sabina, e foi responsável pela criação de um calendário com os ciclos solares e lunares e instituições religiosas;
  • Tulo Hostílio (673-641 a.C.): esse rei foi responsável por expandir o território de Roma, e vencer as batalhas de Alba Longa;
  • Anco Márcio (639-616 a.C.): era neto de Numa Pompílio, foi escolhido como rei de forma popular. A ele é atribuída a construção da primeira ponte sobre o Rio Tibre a criação do porto de Óstia;
  • Tarquínio Prisco (616-579 a.C.): é o primeiro rei de origem etrusca, e influenciou Roma com a cultura de seu povo, como os deuses. Também realizou obras de saneamento, e deu inicio a construção do Capitólio – templo de Júpiter;
  • Sérvio Túlio (578-535 a.C.): esse rei, também de origem etrusca, foi responsável por reorganizar Roma – construiu muralhas ao redor da cidade, realizou um censo para contabilizar a população, e também dividiu a população em classes sociais, baseadas no seu poder econômico.
  • Tarquínio, o Soberbo (534-510 a.C.): filho de Tarquínio Prisco, teve um reinado marcado pela rejeição, tanto popular quanto do senado, sendo considerado um tirano, já que alcançou o trono após matar seu sogro, Sérvio Túlio. Apesar disso, seu governo obteve várias conquistas territoriais – tomou o poder de toda a região central da Itália. Concluiu as obras iniciadas pelo seu pai, como o Templo de Júpiter. Foi deposto de seu cargo pelo senado, encerrando a Monarquia Romana, segundo historiadores, o senado agiu dessa forma, pois o filho de Tarquínio, Sexto Tarquínio havia violentado Lucrécia, esposa de Lucio Tarquínio Colatino, importante patrício e membro do senado. Ele e Lúcio Júnio Brutos foram considerados os fundadores da República Romana.

 O rei tinha uma conotação sagrada, divina, e exercia inúmeras funções na esfera política e religiosa. No entanto o poder dele era limitado pelo Senado (conselho de anciãos), que tinha autoridade para vetar ou aprovar leis criadas pelo rei. Para que essas leis fossem confirmadas existia a cúria, uma assembleia que era composta por cidadãos em idade militar.

https://antoniocv.wordpress.com/2015/10/08/a-organizacao-politica-romana-a-monarquia/

Sociedade

A sociedade romana era formada por quatro grupos sociais distintos:

  1. Patrícios: eram os grandes proprietários de terras (terras férteis, propicias à agricultura), possuíam o poder político, formavam uma Assembleia para tomar decisões políticas, essa assembleia se tornaria o Senado, a principal instituição romana;
  2. Clientes: eram camponeses que tinham uma relação de dependência com os patrícios, ofereciam apoio político e militar;
  3. Plebeus: era o segmento pobre da sociedade, ainda que livres, e realizavam diversas atividades como o comércio e produção artesanal. Não possuíam poder político;
  4. Escravos: os escravos eram obtidos de duas formas, ou por guerras ou por dívidas. Faziam todo tipo de trabalho doméstico e braçal e não possuíam nenhum direito e poder político.
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A estrutura social, política e econômica de Roma tinham como base a família, e o culto a um antepassado comum. O chefe da família, o pater famílias, possuía poder absoluto sobre seus filhos, escravos e sobre a mulher, podendo vender seus filhos como escravos, se quisesse. Ele exercia funções administrativas, jurídica e religiosa (sacerdote).

Fontes:

Monarquia Romana disponível em <https://www.infoescola.com/historia/monarquia-romana/>

VAINFAS, Ronaldo et al. História: volume único. São Paulo: Saraiva, 2010.



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